DIGNIDADE ÍNTIMA

Autores: ANGÉLICA DOS SANTOS MAIA ALVES, ANNIE SILVEIRA DE OLIVEIRA, VALENTINA DE SOUZA GOLDANI, LARA FERREIRA ELY

Orientador: Fernanda Gandon de Souza

Instituição: ESC MUN ENS FUN LADISLAU DE OLIVEIRA NUNES

Cidade/UF: GRAVATAI/RS

Pontuação do Projeto: 2

Série: 7º

Etapa: Ensino Fundamental II

Status do projeto: Finalizado

Resumo:

A pobreza menstrual é, infelizmente, a realidade de milhões de garotas e mulheres ao redor do mundo. São moradoras de rua, de abrigos ou campos de refugiados que enfrentam, mês a mês, as dificuldades de menstruar sem contar com produtos adequados, água encanada e um banheiro com privacidade. O impacto da falta de itens básicos de higiene vai além do constrangimento e do desconforto. Sem alternativa, muitas meninas arriscam a própria saúde ao improvisar absorventes com retalhos de panos sujos, sacolas plásticas e jornais. Outras deixam de ir à escola durante o período menstrual, porque não contam com instalações ou materiais necessários. Essas faltas acabam prejudicando não só o desempenho escolar, mas também o desenvolvimento escolar dessas garotas. Pensando nesse problema, resolvemos pesquisar mais sobre o assunto, foram feitas pesquisas com alunas da escola, pesquisa com uma ONG que ajuda meninas em vulnerabilidade e ginecologista. A parte prática do projeto consiste em colocar um espaço com absorventes no banheiro feminino (para que as alunas quando precisarem, sintam-se acolhidas na escola). Partindo do pressuposto que muitas meninas deixa de comparecer à aula por problemas menstruais ou falta de acesso à higiene, esse projeto entendeu que existe diálogo para o assunto e uma solução paliativa para que essas meninas se sintam bem na escola. Apesar de ser uma realidade no Brasil, nas nossa Escola, poucas adolescentes deixaram de comparecer às aulas por conta do período menstrual. Um tema importante a ser discutido com a comunidade escolar,

Palavras-chave:

HIGIENE, EVASÃO ESCOLAR, MENSTRUAÇÃO, ESCOLA

Justificativa:

A ONU define a pobreza menstrual como um problema tanto de saúde pública quanto de direitos humanos. Para tanto, essa pesquisa tem relevância, pois aborda problemas reais vividos por adolescentes que passam por esse problema. A pobreza menstrual envolve questões na área física, emocional e escolar das adolescentes e precisa ser discutido no ambiente educacional, pois é ali que se promovem debates críticos sobre temas importantes à sociedade.

Objetivo Geral:

Fazer com que o assunto “Pobreza Menstrual” seja discutido em âmbito escolar.

Objetivo Específico:

Fazer com que as alunas da escola Ladislau se sintam seguras para que realizem sua higiene menstrual na escola, evitando a evasão escolar.

Questões Norteadoras:

Como a pobreza menstrual pode ter afetado a rotina das alunas da Escola Ladislau?

Hipótese:

- Recursos Financeiros para a compra de absorventes. - Desconhecimento sobre hábitos de higiene adequados. - Estigmatização da menstruação, fazendo com que meninas passem o ciclo inteiro sem ir à aula, pois não possuem acesso à higiene adequada. - Medo de serem expostas por estarem menstruadas.

Metodologia:

Pesquisa bibliográfica, entrevistas e pesquisa com as alunas da escola ( do 6º ao 9º ano).

Referências:

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/pobreza-menstrual.htm fonte 1 https://www12.senado.leg.br/noticias/infomater https://medium.com/qg-feminista/pobreza-menstrual-a87f7b0bb058 https://capricho.abril.com.br/comportamento/pobreza-menstrual-um-problema-que-precisa-ser-discutido/ https://www.wash-united.org/ https://gravatai.atende.net/cidadao/noticia/saude-menstrual-e-tema-de-mais-uma-edicao-do-programa-saude-na-escola